O AZEITE DE OLIVAS

Após o surgimento das oliveiras na Grécia antiga, acredita-se que foi no início da Era do Bronze da Mesopotâmia, o local de  origem da produção de azeite de oliva, utilizando métodos arcaicos de extração.
 

Há quase 3,8 mil anos, o Código de Hamurabi regulamentava a produção e comércio de azeite de oliva na Mesopotâmia, região entre os Rios Tigre e Eufrates.

Acredita-se que na área que fica entre o sul do Cáucaso e as encostas do planalto iraniano surgiram as primeiras plantações. Os habitantes de Creta, de origem asiática, durante a Era do Bronze, criaram um sistema de olivicultura próspera, sendo uma a base da economia da ilha, em torno de 5000 anos a.C.
 

Na França, em Biblos, foram descobertos caroços de azeitona que datam do período Paleolítico. A arqueologia moderna também comprovou a existência de oliveiras na península ibérica datadas do período Neolítico.

 

No Egito antigo, já se comercializava antes da XIX dinastia, há pelo menos 3,3mil anos. Durante o império romano, houve a expansão das áreas de plantio no norte da África, península Ibérica e no Sul da França.

Foi durante o império romano que aconteceu o aperfeiçoamento dos métodos de cultivo de oliveiras e extração de azeite de oliva.  Nos tempos atuais, o cultivo de oliveira está difundido por quase todo planeta, incluindo o Hemisfério Sul, com grandes áreas de cultivo no Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.